Por Josué Leonel com a colaboração de Marisa Castellani, Patricia Lara e Vinícius Andrade.
Entre oito economistas que já incluíram seus números em pesquisa da Bloomberg, seis esperam corte de 0,50 ponto, um, do Societe Generale, estima -0,25 ponto e outro, da ARX, projeta -0,75 ponto. O Banco Itaú e o Fibra revisaram sua projeção, que era de -0,50, para -0,75.
A maioria dos economistas, que sustentam a previsão de corte de 0,50 ponto da Selic, tem um arsenal de argumentos de cautela. Entre eles estão a incerteza com o governo Trump, que começa no dia 20 e ainda pode causar volatilidade no câmbio, e o próprio fato de as reformas fiscais do governo, apesar dos avanços recentes, ainda contarem com desafios de peso, como a mudança na Previdência.