Por Ranjeetha Pakiam.
Os metais estão no comando. Quatro dos cinco maiores ganhadores do Bloomberg Commodity Index deste ano são metais, sendo que o alumínio, o zinco, o níquel e o cobre lideram o grupo com retornos de mais de 20 por cento.
Houve um novo salto nesta quarta-feira porque o níquel atingiu o maior nível em mais de dois anos na Bolsa de Metais de Londres, auxiliado pelo entusiasmo com a demanda que pode vir com os veículos elétricos. O aumento — para US$ 13.030 por tonelada — ocorre durante a LME Week, principal encontro anual do setor.
Os ganhos são apoiados por um conjunto de fatores que se reforçam mutuamente. O consumo tem sido ajudado pelo crescimento global resiliente, enquanto a repressão da China ao excesso de capacidade e à poluição prejudica a oferta de alguns materiais, especialmente o alumínio, criando escassez. Além disso, as novas fontes de demanda estão gerando animação.
O sentimento é tal que estão sendo divulgadas projeções extraordinariamente otimistas. Entre elas está a da maior produtora de cobre do mundo, a Codelco, que sugeriu a possibilidade de que os preços batam o recorde histórico de US$ 10.190 por tonelada, estabelecido em 2011. “Nossas projeções mostram um aumento sustentado dos déficits e não temos nenhum motivo — de nosso conhecimento — para eliminá-los no futuro”, disse o presidente do conselho da Codelco, Oscar Landerretche, à Bloomberg News.
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