Por Anindya Upadhyay.
A aspiração da Índia de vender apenas veículos elétricos até 2030 pode transformar o país em líder mundial na fabricação de baterias, segundo um relatório.
A visão da Índia de ruas cheias de veículos compartilhados, elétricos e conectados em rede poderia criar um mercado interno para baterias de US$ 300 bilhões no fim da próxima década, representando quase dois quintos da demanda global por baterias para veículos elétricos, segundo relatório do NITI Aayog, órgão de planejamento do país, e do Rocky Mountain Institute.
“A demanda por baterias de veículos elétricos na Índia poderia reduzir os preços globais das baterias em até 16 por cento até 2030, para US$ 60 por quilowatt-hora”, aponta o relatório intitulado “Missão de Armazenamento de Energia da Índia”.
O NITI Aayog e o RMI estimam que a Índia exigiria um mínimo de 20 unidades de fabricação de baterias com escala de megafábrica, produzindo coletivamente cerca de 800 gigawatts-hora de baterias por ano em 2030 para respaldar a meta de vender 100 por cento de carros elétricos.
Na tentativa de impulsionar o mercado local, a Índia realizou recentemente seu primeiro leilão para a compra de 10.000 carros elétricos para uso por funcionários do governo em Nova Délhi. O país se prepara para realizar um segundo leilão para um número igual de carros até abril.
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