Por Simon Flint.
O real deve ser a moeda emergente mais favorecida caso se concretize o acordo comercial EUA-China. Baht tailandês e o shekel israelense estão entre as que terão as menores reações, mostra uma análise da Bloomberg.
Com base na sensibilidade ao yuan durante os períodos de mercados direcionados pelo fluxo de notícias comerciais, as moedas exportadoras de commodities, incluindo o peso chileno e o rublo russo, mostraram os movimentos mais consistentes e mais acentuados. As moedas asiáticas, incluindo o won e o ringgit, também mostram movimentos consistentemente grandes, enquanto os classificados na parte inferior eram todos importadores de commodities.
Os investidores estão se preparando para o resultado da última rodada de conversas entre as duas maiores economias do mundo, programada para ocorrer na semana de 7 de outubro.
O estudo de 19 moedas abrange períodos a partir de meados de 2017, quando o yuan se moveu 2% ou mais em um curto período de tempo.
Fonte: Bloomberg
Principais Insights:
- O real subiu 1,3% para cada movimento de 1% no yuan, nos seis episódios nos últimos dois anos
- Coreia do Sul, Malásia, Cingapura e Taiwan, que mantêm relações comerciais estreitas com a China, também têm alta classificação
- A média da lira turca foi distorcida por um movimento exagerado. Na realidade, ela apenas mostrou consistência moderada com o yuan, embora os movimentos tendam a seguir a mesma direção
NOTA: Simon Flint é um macro estrategista de EM, que escreve para a Bloomberg. As observações que ele faz são de sua autoria e não pretendem ser aconselhamento sobre investimentos.