A Amazônia faz parte da história do Brasil. E garantir que ela também faça parte do nosso futuro é um papel de todos: das empresas, dos governos e da sociedade.
À exemplo disso, grandes instituições financeiras como o Itaú Unibanco, Santander e Bradesco, vêm levantando a bandeira verde em suas frentes.
Apoiada pela Bloomberg, a Conferência Itaú Amazônia é uma dessas iniciativas, que vêm ganhando destaque ao colocar, no centro, questões ligadas ao desenvolvimento sustentável da região.
Esse movimento traz à tona uma verdade: debater temas relevantes à sociedade e propor soluções que levem em conta o mundo ao nosso redor é fundamental.
Tão fundamental, que o tema Enviromental, Social and Governance (ESG) começa a ganhar protagonismo entre os assuntos mais quentes nas reuniões de decision-makers do setor privado.
Do inglês, a sigla ESG indica que o meio-ambiente, o social e a governança serão critérios cada vez mais discutidos, analisados e praticados no ambiente corporativo. Movimentos brasileiros como o Plano Amazônia e a Conferência Itaú Amazônia reforçam essa positiva tendência.
Se tradicionalmente as corporações eram avaliadas pelos graus de risco, retorno e liquidez, esse novo movimento passa a incorporar as métricas de governança de impactos social e ambiental.
Mas vale lembrar: tratar as questões ligadas à ESG como um “puxadinho” e trazê-las para dentro da análise tradicional não é o melhor caminho. Pelo contrário.
Contemplar efetivamente fornecedores, clientes, colaboradores, meio-ambiente, comunidades no entorno, imprensa e concorrentes pode alavancar resultados de negócios.
É o que foi ponderado no painel “Integração ESG conduzindo a gestão de investimentos”, da Conferência Itaú Amazônia.
Segundo especialistas, uma verdadeira integração ESG significa entender o quanto as questões socioambientais e de governança estão inseridas nos processos decisórios das empresas, na cultura, nos stakeholders e nos shareholders.
Do ponto de vista do investimento, tal como discutido na Conferência Itaú Amazônia, fica cada vez mais claro que as empresas que têm uma verdadeira cultura ESG, na prática, possuem mais atributos de serem sustentáveis no longo prazo e, portanto, de serem um bom investimento.
Critérios que um investidor deve olhar para um produto ESG
Além das questões ambientais, como evidencia o próprio nome da Conferência Itaú Amazônia, não há dúvidas de que os pilares sociais, de diversidade de gênero, diversidade étnica, igualdade e governança são indissociáveis para a construção de uma estratégia ESG robusta.
Quando a prática acompanha o discurso, temas como Greenwashing – a percepção enganosa de apoio ao meio-ambiente – dissolvem-se, abrindo espaço para que empresas e fundos recebam a confiança legítima de investidores e gerem resultados sólidos no longo prazo.
Mas, afinal, quais são os critérios que um investidor deve olhar antes de escolher um fundo ESG? Especialistas do mercado costumam elencar três principais:
- A forma como o gestor enxerga ESG
- Qual é a metodologia usada
- A capacitação da equipe para gerir a estratégia
Como usar informações e dados para alavancar uma estratégia ESG
Se o uso de dados no mercado financeiro é fundamental para tomar boas decisões, no segmento ESG não é diferente.
Apesar de ser um conceito não tão novo, ainda há um grande espaço a ser preenchido no que tange à padronização e a captação de informações ESG em todo o mundo.
No entanto, o assunto já começa a ser discutido, e Patricia Torres, Head de Sustentabilidade da Bloomberg, aponta os caminhos tangíveis para que investidores, gestores e decision makers no geral façam parte dessa transformação ambiental, social e de governança tão importante.
Quer ser protagonista nessa transformação? Assista ao painel da Conferência Itaú Amazônia sobre o assunto e invista no futuro de todos.