Economista do Brasil: Quer adicionar US$ 20 trilhões ao PIB? Empodere Mulheres
A Bloomberg anunciou hoje um novo capítulo da Bloomberg Women’s Buy-Side Network (BWBN), um grupo focado em elevar as mulheres na indústria de gestão de ativos, no Brasil.
Liderado por mulheres executivas seniores, o projeto fornecerá informações, mentoria e treinamento para levar mulheres a cargos de nível sênior no Brasil, o maior mercado de gestão de ativos da América Latina. O Brasil é o último a ingressar na BWBN, que tem filiais em Hong Kong, Índia, Japão, Austrália e Nova Zelândia e Cingapura.
Empoderar as mulheres para participarem plenamente da economia moderna acenderia um fogo no crescimento global, de acordo com a Bloomberg Economics. A pesquisa “Quer adicionar US $ 20 trilhões ao PIB? Empodere Mulheres”, estima que se os níveis de educação e emprego das mulheres forem iguais aos dos homens, o PIB global aumentará em US $ 20 trilhões em 2050. O relatório foi escrito pelos economistas da Bloomberg Adriana Dupita, Abhishek Gupta e Tom Orlik.
“Quando você prioriza a diversidade e a inclusão, evolui a atração e a retenção de talentos, melhora a tomada de decisões, inova mais e obtém melhores resultados”, afirma Geraldo Coelho, Executivo de Negócios da Bloomberg para a América Latina. “Ao valorizar totalmente o conhecimento, experiência, visão e ideias que as mulheres trazem para a mesa, você não está apenas construindo um negócio mais igualitário; você está construindo algo mais bem-sucedido.”
A nova edição da BWBN no Brasil é liderada por três sócias fundadoras: Flávia Almeida, CEO da Peninsula Partners, Tatiana Grecco, Diretora de Riscos do Itaú Unbanco, e Luciane Ribeiro, fundadora e sócia principal da 3V Capital Asset Management Ltd.
“Talento feminino não falta no Brasil, já que são metade dos nossos universitários”, disse Flavia Almeida. “O que as mulheres precisam para avançar em suas carreiras é de um ecossistema de apoio em casa e no ambiente corporativo, especialmente com a pensão alimentícia”.
Grecco afirma: “Estou otimista porque vejo um maior interesse de mulheres jovens em gestão de ativos em comparação com a minha geração. Elas também estão bem-preparadas com habilidades tecnológicas, reduzindo barreiras. O que as mulheres precisam fazer é reconhecer a riqueza que as interações sociais trazem para a nossa formação profissional e pessoal. Elas precisam apoiar outras mulheres, para que gerem uma rede forte que beneficie a todos”.
“Este capítulo da BWBN no Brasil é um caminho inspirador para mulheres que podem pensar que é impossível conseguir uma posição de CEO em gestão de ativos”, disse Ribeero. “A progressão na carreira pode ser lenta e exige que as empresas se comprometam com políticas claras de apoio às mulheres. As mulheres precisam se sentir seguras e ativas em todos os estágios de suas carreiras, especialmente durante o nível de gestão intermediária, quando estão construindo uma família”.
Fundada em 2018, a Bloomberg Women’s Buy-side Network (BWBN) é uma comunidade de mulheres na indústria de gestão de ativos, que compartilham a visão de construir a próxima geração de mulheres líderes de buy-side. A rede serve como um sistema de apoio para os membros, promove a meritocracia e a inclusão na indústria e educa as mulheres sobre possíveis planos de carreira.
Se você tem interesse em fazer parte do novo capítulo, cadastre-se no site da BWBN e selecione Brasil.