O mundo ficou mais digital depois da pandemia de COVID-19 e das medidas impostas para enfrentamento da crise da saúde. Bancos e outros segmentos da economia tiveram que se automatizar mais para colocar funcionários em home office e dar respostas rápidas aos clientes conectados. O Sell-Side está nessa trilha para digitalizar processos e escalar negócios, principalmente as operações com ativos de alta volatilidade como as do mercado de câmbio, buscando soluções para fazer cotações de preços e transações eletrônicas com eficiência.
Hoje, já é possível automatizar 100% dos fluxos das operações de câmbio. Existem plataformas de negociação eletrônica, como a da Bloomberg, que permite que as mesas de Sales & Trading de FX executem transações em tempo real, desde a solicitação de cotação do cliente até a zeragem de exposição pela tesouraria.
“Com a implementação de ferramentas eletrônicas, ganhamos maior eficiência operacional, temos mais tempo para atender às necessidades do cliente e ainda oferecer a ele a melhor solução”, informou Rafael Biral, head de Sales de Câmbio e Derivativos da XP Investimentos, durante o painel “O Câmbio do Futuro, o Novo Cliente e a Automação dos Bancos”.
O encontro, realizado pela Bloomberg, debateu o cenário de câmbio atual e futuro, oportunidades de arbitragem, além de tecnologias inovadoras para o Sell-Side automatizar fluxos e ter mais tempo para desenhar soluções customizadas ao novo cliente.
Veja aqui o painel completo que contou também com a participação do especialista em plataformas eletrônicas de negociação da Bloomberg.
Maior eficiência nas operações de FX
A pandemia do novo coronavírus trouxe novos desafios para todos e está exigindo ajustes finos do Sell-Side para operar com velocidade em um mundo mais digital e com novas formas de trabalho.
Biral contou que a XP se reorganizou e implementou o projeto “XP Anywhere”, que pôs da noite para o dia cerca de 5 mil funcionários em home office. Hoje, ele avalia que o modelo funcionou. E um importante aliado para os bons resultados foi o uso intenso de ferramentas eletrônicas, que permitem o trabalho remoto com produtividade e menor risco operacional.
“Percebemos que as pessoas podem trabalhar de qualquer lugar, fazer o horário que quiser e estar mais perto da família. Eu tive o prazer de passar grande parte do último ano e meio vendo os meus filhos fazendo lição”, comentou, admitindo que sente falta da mesa de câmbio barulhenta do escritório, e ressaltou: “mas a gente achou formas de trabalhar”.
Ele contou que achou métodos para manter os times de FX conectados o tempo todo durante o trabalho. A comunicação fluiu pelas salas de bate-papo, chats da Bloomberg e outras ferramentas que permitiram fazer operações automatizadas como a zeragem de risco junto com a tesouraria.
Na sua opinião, a tecnologia teve um papel fundamental na adaptação ao novo mundo pós-pandemia. “Na hora que a gente traz isso para nossa realidade de uma mesa de operações, percebemos algumas melhorias. Todas as interações que precisavam ser feitas presencialmente passaram a ser online”, relatou Biral. Até a contratação de novos profissionais para reforçar o time de FX Sales foi com todo o processo seletivo realizado pela internet.
Ouça aqui as explicações de Biral sobre desafios enfrentados pela XP durante a pandemia e o papel das ferramentas eletrônicas.
Maior eficiência e maior tempo para se dedicar ao cliente
A equipe de FX da XP utiliza massivamente tecnologias para automatizar a gestão das transações de câmbio e aumentar sua competitividade em um mercado que, segundo Biral, está cada vez mais comoditizado. Com a implementação das ferramentas eletrônicas, ele disse que é possível perceber quanto a eficiência permite agregar mais valor aos negócios da instituição financeira.
Biral relatou que a XP tem se apoiado e muito em plataformas eletrônicas da Bloomberg para realizar operações que podem ser feitas pelos robôs, como cotações de preços, deixando os profissionais de Sales mais dedicados às estratégias do negócio.
“Aqui na XP, a minha visão como Sales de FX é que o cliente está sempre no centro da discussão. O meu grande papel é entender e saber quais são as necessidades e os objetivos desse cliente para que eu possa realmente trazer a melhor solução”.
Com o aumento da automação, a XP eliminou diversos fluxos manuais e ganhou maior performance. “Ao buscarmos eficiência, o cliente é beneficiado do ponto de vista de preço, porque ele acaba conseguindo isso”.
Acompanhe aqui os comentários de Biral sobre ganhos com a automação.
Como acelerar a digitalização nas mesas de câmbio
Durante o painel, o especialista da Bloomberg LP para FX Trading, Marcelo Biondo, aproveitou para mostrar como o Sell-Side pode promover uma revolução e automatizar as mesas de câmbio. A solução proposta pela Bloomberg é a plataforma de negociação eletrônica FXGO , que permite que tomadores de preços façam fechamento de câmbio com os bancos de forma automática, associada ao EMSX API, responsavel pelo envio automático de ordens à Bolsa.
Foram explicadas na prática as diferenças entre as operações automatizadas e as manuais. No processo sem uso de ferramentas eletrônicas, o cliente preenche um RFQ e encaminha para a mesa de Sales & Trading do banco. Para passar a cotação a ele, o profissional de Sales precisa pegar o preço por um sistema proprietário da B3.
Já no fluxo automatizado, demostrado por Marcelo Biondo, todo esse caminho é feito por um robô, possibilitando ao cliente acessar preços e executar operações sem a intervenção humana. É a máquina que se encarrega de realizar esse trabalho. Uma vez executada a operação frente ao cliente, o sistema da tesouraria do banco a recebe imediatamente, de forma eletrônica e num fluxo bastante integrado, os detalhes da boleta fechada. E de forma programática, por meio de API, são enviadas automaticamente Ordens de Compra e Venda de Futuros na B3, completando o processo de zeragem da exposição cambial. A ferramenta da Bloomberg EMSX API<GO> faz esse disparo programático.
Com a tecnologia FXGO e EMSX API, é possível solicitar cotações a bancos de sua preferência, executar transações de hedging e incorporar os detalhes das operações nos seus sistemas de gestão de ordens, controle de risco e back office. Além de dar maior agilidade às operações e fechamento de câmbio, os times de Sales ganham mais tempo para tomar as melhores decisões de negociação.
Escute aqui explicações sobre como automatizar fluxos do mercado de câmbio.
Se sua instituição financeira está interessada em automatizar o fluxo de FX da mesa de Sales & Trading, aumentado agilidade, escala e eficiência operacional, a Bloomberg pode ajudar você nesse desafio. Aqui você encontra mais informações sobre a plataforma FXGO, EMSX API, funcionalidades e fluxos que podem ser automatizados para revolucionar a área de câmbio a fim de aumentar a lucratividade das transações.