Discussão com gestores de fundos independentes abordou as oportunidades de mercado para 2016.
Bloomberg Tradebook, a plataforma tecnológica da Bloomberg que oferece à sua base de clientes soluções para negociação de ações, futuros, opções e câmbio (FX) para gerenciar ativamente estratégias complexas em mais de 100 bolsas de valores em todo o mundo, realizou ontem, no Rio de Janeiro, um encontro com gestores de fundos independentes para debater o atual cenário financeiro no Brasil e perspectivas futuras.
Com a presença de gestores de importantes fundos de investimento, o evento teve como um dos pontos principais de discussão as novas regras da Comissão de Valores Imobiliários (CVM), que entraram em vigor no último mês de outubro. Segundo o processo de regulamentação, os investidores brasileiros possuem agora uma maior facilidade para a realização de investimentos no exterior – via fundos – ampliando também a gama para diversificação em ativos e riscos. Abrem-se mais opções, por exemplo, para o brasileiro ganhar com ações nos Estados Unidos.
Um dos destaques do debate foram os apontamentos sobre a reclassificação da régua de investimento qualificado, que de acordo com a CVM N° 544, sobre de R$ 300 mil para R$ 1 milhão. Segundo os presentes, apesar de a régua ter subido, acessar o mercado estrangeiro via fundos deve ficar mais fácil, isso porque deixa de valer a exigência de aporte mínimo de R$ 1 milhão para investimentos em fundos.
As novas regras, segundo os panelistas, trazem diversificação ao mercado nacional em termos de instrumentos, de possibilidade de ação em vários mercados, além da gestão de fundos em diversas moedas, abrindo, desta forma, uma janela de oportunidades para o investidor individual e também os gestores independentes.
Outro ponto abordado foi a falta de informação dos brasileiros com o mercado da bolsa, o que leva a um distanciamento de novos investidores, sendo que atualmente os investidores institucionais brasileiros possuem cerca de 90% dos seus investimentos em renda fixa, que são validados pelo governo federal, seguindo taxas como a Selic.
O evento contou com a presença de Francisco Santos, da Comissão de Valores Imobiliários (CVM), Bernardo Carvalho, da Gávea, Ruy Alves, da JGP e Fernando Lovisotto, da Vinci. As biografias dos participantes estão abaixo. Próximos eventos do Bloomberg Tradebook serão anunciados em breve.
Francisco Santos – É engenheiro graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e tem mestrado em administração de empresas pelo COPPEAD/UFRJ, incluindo intercâmbio no curso de MBA da Wharton School of the University of Pennsylvania. Trabalha na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) desde 2005 e desde setembro de 2009 é superintendente de relações com investidores institucionais. Previamente, atuou como financial controller e principal executivo financeiro da divisão de Household & Body Care da Sara Lee do Brasil, como especialista em preços e gerente de marketing de canais da Coca Cola, assim como consultor na Mckinsey & Company.
Bernardo Carvalho – Ingressou no Gávea em 2005, tornando-se sócio no início de 2008. Bernardo é focado em pesquisas macroeconômicas e relacionamento com investidores. Começou sua carreira no Banco Icatu (2001-2002) e posteriormente foi economista-chefe na Opus Investimentos (2004). Possui Graduação (2002) e mestrado (2005) em Economia pela Pontifícia Universidade Católica no Rio de Janeiro.
Ruy Alves – Gestor responsável por global equities na JGP. Trabalhou na Aviva Investors em Londres por 12 anos, primeiramente como analista de empresas e posteriormente como gestor do fundo Global Equity Alpha Fund. Trabalhou na KPMG e foi professor de finanças corporativas e contabilidade no IBMEC-RJ. É mestre em finanças pela London Business School, MBA pelo IBMEC-RJ, e graduado em Administração pela UERJ. Completou o programa Investment Management Programe na London Business School.
Fernando Lovisotto – Sócio e diretor de alocação de recursos e produtos para os clientes de private banking e investidores institucionais da Vinci. Foi sócio-diretor do RiskOffice, entre 1999 e 2007, ano em que a Algorithmics assumiu o controle, e ele passou a exercer a função de diretor técnico. Ao longo de sua carreira, exerceu atividades relacionadas ao desenvolvimento de produtos e prospecção de clientes no segmento institucional. É formado em engenharia e mestre pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Sobre o Bloomberg Tradebook
Fundado em 1996, o Tradebook dos EUA oferece à sua base de clientes soluções de negociações para as ações, futuros, opções e câmbio (FX) para gerenciar ativamente estratégias de negociação complexas em mais de 100 bolsas de valores em todo o mundo. Tendo a inovação tecnológica como um dos pilares, o Bloomberg Tradebook fornece acesso direto ao mercado com ampla análise e algoritmos de negociações, com foco em operadores institucionais que buscam o máximo em cada transação de mercado.