Por Cristiane Lucchesi.
Bernardo Parnes, presidente para América Latina do Deutsche Bank vai deixar a instituição, disse uma pessoa familiarizada com o assunto.
O anúncio oficial da partida será feita em breve, disse a pessoa, que pediu para não ser identificada porque as discussões são privadas. Parnes foi para o Deutsche Bank em 2008 como presidente da unidade brasileira. Antes, ele foi CEO da Merrill Lynch no país e também do Banco Bradesco BBI. Parnes trabalhava como gestor de fortunas do banqueiro Joseph Safra.
O Deutsche Bank está encerrando as atividades em países da América Latina como Argentina e México e planeja cortar cerca de metade dos seus funcionários no Brasil, segundo disseram em janeiro 5 pessoas com conhecimento do assunto. O banco tinha 334 funcionários no Brasil até dezembro de 2014.
O banco alemão disse em outubro que planejava eliminar cerca de 26.000 postos de trabalho em todo o mundo ao longo dos próximos dois anos, como parte de uma reformulação. Além da Argentina e do México, o banco com sede em Frankfurt também pretende fechar operações no Chile, Peru e Uruguai. Esses cinco países tiveram um total de 269 funcionários, de acordo com as demonstrações financeiras da empresa 2014.
A empresa irá manter seu negócio global de transação bancária no Brasil, que inclui gestão de caixa para os clientes, trade finance e serviços de valores mobiliários, uma das pessoas disse. Também estão sendo mantidos os negócios de asset management e finanças corporativas, disse a pessoa, acrescentando que as operações de negociações domésticas sairão do Brasil para centros globais.
O Deutsche Bank não respondeu imediatamente a um pedido por e-mail para comentar o assunto. Parnes não quis comentar.
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