Por Vinícius Andrade e Fabiola Moura.
A espanhola Aena SME e a suiça Flughafen Zurich AG foram as principais vencedoras do leilão de aeroportos nesta sexta-feira, a primeira oferta de concessões realizada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.
O ágio médio pago pelas empresas foi de 986 por cento, segundo a Agência de Aviação Civil. O governo espera que as concessões gerem R$ 3,5 bilhões em investimentos nos próximos 30 anos. Esse valor inclui um investimento mínimo de R$ 1,48 bilhão nos próximos cinco anos – a partir do sexto ano da licença, as operadoras também pagarão uma percentagem de sua receita bruta.
A Zurich venceu a disputa pelos blocos do sudeste por R$ 437 milhões, enquanto a Aena concordou em pagar R$ 1,9 bilhão por aeroportos no nordeste. Um consórcio local formado pelas empresas Socicam Terminais Rodoviários e Representações Ltda e Sinart Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico Ltda venceu a disputa pelo bloco do centro-oeste por R$ 40 milhões.
Pontos principais:
12 aeroportos foram leiloados, divididos em três blocos:
- Nordeste, com aeroportos em Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte e Campina Grande.
- Centro-Oeste, com aeroportos em Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta.
- Sudeste, com aeroportos em Vitória e Macaé.
A brasileira CCR SA, e as operadoras internacionais Vinci SA e Fraport AG também deram lances no leilão.
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