Por Marvin G. Perez
A seleção brasileira continua ganhando na Copa do Mundo, mas uma das principais commodities exportadas pelo Brasil está perdendo.
Os contratos futuros do café continuam caindo e atingiram o menor nível em 29 meses à medida que o real continua se desvalorizando em relação ao dólar, aumentando o atrativo das vendas ao exterior cotadas em dólar.
A produção no Brasil, o maior produtor e exportador do mundo, atingirá um nível recorde neste ano. A queda dos preços pode beneficiar empresas como Starbucks, a maior rede de cafeterias do mundo, e a Nestlé, fabricante das marcas Nescafé e Nespresso.
Na segunda-feira, o café arábica para entrega em setembro caiu 3 por cento e fechou a US$ 1,1165 a libra-peso na ICE Futures U.S. em Nova York, maior queda para um contrato mais ativo desde 11 de outubro. Antes disso, o preço havia atingido US$ 1,1155, o menor patamar desde 20 de janeiro de 2016. O real teve desvalorização de 1 por cento após acumular queda de 15 por cento no segundo trimestre.
O café caiu 19 por cento desde o fim de 2016 e o real recuou 17 por cento.
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