Por Davison Santana.
Traders brasileiros estão confiantes de que o Banco Central vai ignorar a volatilidade global e se concentrará em estimular a atividade local com sua decisão sobre no próximo mês.
Diferentemente da moeda brasileira, que está sendo penalizada pelo movimento de flight-to-quality gerado pela preocupação com o coronavírus, as taxas de juros futuros desfrutam de uma sessão benigna, com queda ao longo da curva. Qualquer pressão ascendente do clima de risco atual foi superada pelas apostas dos traders de que a ameaça de desaceleração global afeta os dados econômicos locais.
A curva de juros mostra quase 28 pontos-base em cortes de taxa até o final de março. Essa visão coloca pressão extra sobre o câmbio, reduzindo ainda mais a atratividade para carry trade. O real disputa com o peso chileno a posição de pior desempenho frente ao dólar no acumulado do ano.